FestTeatro: ‘Oficina de Expressão Corporal’ trabalha potencialidades motoras e emotivas de participantes

O Festival de Teatro do Tapajós oportunizou à comunidade a “Oficina de Expressão Corporal”, ministrada pelo produtor cultural e professor Mourrambert Flexa. O curso levou para os alunos as potencialidades expressivas do corpo a partir de exercícios fundamentados nas técnicas desenvolvidas especialmente para atores e atrizes. A oficina aconteceu no Theatro Victória, na tarde desta terça-feira (14).

O movimento como forma de autoconhecimento e reconhecimento do outro foi abordado pelo oficineiro, que dedicou quatro horas de ensinamentos aos alunos. Para ele, as técnicas ensinadas podem ser usadas por atores e também por pessoas de outras áreas profissionais.

“Vimos aqui alunos do teatro, do audiovisual, da dança, achei bem interessante. Pessoas que não tinham experiência de nada com o teatro. Então, foi uma formidável troca, uma vivência que essas pessoas puderam experienciar e que podem utilizar no cotidiano. A gente precisa entender que a expressão corporal e comunicação através do corpo estão dentro desse processo social que a gente vive”, destacou Mourrambert.


O oficineiro ressaltou ainda sobre as práticas motoras desenvolvidas duante a aula, ele organizou os participantes em dois grupos. “Fizemos uma espécie de mini resultado, onde eles puderam apresentar a partir das relações, das interações deles, uma performance curta. Tudo dentro do que foi proposto para o processo de realização das oficinas”.  

Uma das participantes, foi a santarena, Maria Eriete, de 54 anos, ela contou que o momento  deu possibilidade de se autoconhecer. “Achei interessante que aqui a gente não tem uma oficina que ensina só movimentar o corpo, mas sim conhecer o próprio corpo. Muitas vezes a gente vai fazer um exercício na academia, invés de melhorar, às vezes a gente volta pior”, disse.

Ela ressaltou ainda sobre a importância de ter mais oficinas como essas disponíveis para a população. “Por meio dessa oficina eu pude me conhecer melhor. Infelizmente ainda é uma carência, deveria ter mais desse tipo, e os idosos também devem se interessar, que é muito bom mexer com seu corpo, para prolongar o nosso bem-estar e a saúde”, finalizou.

Ascom do FestTeatro

Texto: Diene Moura
Revisão: Natashia Santana
Fotografia: Júnior Aguiar e Carlos Cristiano

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